Esta resolução tem um enorme significado. Delimitou e clarificou campos.
A proposta comum revela um consenso entre a direita e a social-democracia que não pode deixar de se sublinhar.
Consenso com base em quê?
- na assimilação da resistência do povo iraquiano a terrorismo (que o há, que condenamos, mas que não é exclusivo... dos outros),
- na transformação da situação dramática das vítimas e dos reféns jornalistas e cooperantes em causa e não em consequência da invasão e da ocupação,
- na tentativa de que o futuro próximo venha a cobrir com o guarda-chuva da ONU o que já foi feito à margem e contra a ONU e o direito internacional.
As emendas propostas pelo grupo os Verdes alargariam o consenso de que apenas nós ficaríamos de fora, e a não aprovação das emendas do nosso grupo mais parecem mostrar que estaríamos isolados nesta questão crucial.
Não sentimos que assim seja.
Temos a consciência de estar com quem recusa o carácter ilegal e injusto da guerra de invasão e ocupação que foi perpetrado, com quem resiste, com quem exige a retirada imediata das forças de ocupação.
E são os povos que estão contra a guerra e defendem a paz que estão connosco.