Numa visita recente às áreas percorridas pelos incêndios na região Centro de Portugal tive oportunidade de reunir com empresas severamente afectadas pela catástrofe e com associações empresariais suas representativas. Reuni igualmente com corporações de bombeiros envolvidas no combate aos fogos.
Dos vários contactos tidos, sobressaiu o carácter excepcional da tragédia e a necessidade de medidas em conformidade, seja ao nível do restabelecimento do potencial produtivo das áreas afectadas, seja ao nível da prevenção estrutural, ou ainda do apoio às corporações de bombeiros e reforço de estruturas e meios dos serviços públicos.
Tendo presente o conjunto de medidas já anunciadas, que incluem uma mobilização adiantada parcial do Fundo de Solidariedade da União Europeia, e o seu carácter limitado, pergunto à Comissão Europeia que outras medidas poderão ainda vir a ser postas em prática, nomeadamente ao nível do apoio ao tecido empresarial afectado - por exemplo, ao nível da flexibilização e majoração de apoios directos da UE às PME e outras medidas - e às corporações de bombeiros - por exemplo, ao nível de apoios ao reequipamento e reforço de meios - tendo em vista o reforço da solidariedade da UE perante uma catástrofe de inusitadas proporções, cujas consequências tenderão a perdurar no tempo.