Face a mais um criminoso recrudescimento da ofensiva de Israel contra o povo palestiniano e as suas instituições, a União Europeia, através de uma declaração da Presidência do Conselho, volta inaceitavelmente a corresponsabilizar Israel e o povo palestiniano pela situação, branqueando de facto a brutal politica de agressão e de ocupação da Palestina por parte de Israel, que viola sistematicamente o direito internacional e desrespeita o direito inalienável do povo palestiniano ao seu próprio Estado independente.
Aliás, a União Europeia não tem uma palavra de condenação da actual agressão militar israelita, que pela sua envergadura e alcance há muito estaria a ser preparada, esperando apenas por um pretexto. Acção militar criminosa que se insere numa estratégia, desde há muito planeada por Israel, de destruição da Autoridade Palestiniana, das suas instituições e das infraestruturas que lhe dão suporte, incluindo as que dão resposta às necessidades mais básicas das populações. Estratégia que procura a imposição de facto por parte de Israel - a construção do muro o comprova -, da anexação de territórios ocupados e da tentativa da inviabilização das condições necessárias para a criação de um Estado palestiniano, soberano, independente e viável.
Pelo que se exige a solidariedade para com a OLP e o povo palestiniano.