Queria, antes de mais, lamentar o atraso com que foram disponibilizadas as versões em português das resoluções desta tarde. Algumas delas não estão ainda disponíveis neste momento, pelo que aqui deixo o meu vivo protesto por este facto.
Relativamente à situação em Madagáscar, a União Europeia pode apoiar um processo de reconciliação neste país. Mas deve fazê-lo sem ingerências ou interferências em assuntos relativamente aos quais apenas ao povo malgaxe cabe decidir.
Sobretudo, a UE não deverá interferir tomando parte no conflito. É no interesse do povo malgaxe e não de qualquer uma das partes em conflito que devem ser desenvolvidos todos os esforços.
Importa valorizar os esforços desenvolvidos pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral para resolver o conflito e encontrar uma solução política para a crise no país.
Pela nossa parte, queremos aqui reafirmar a necessidade de respeitar o direito e a capacidade do povo malgaxe escolher e determinar o seu próprio futuro.