Nas últimas semanas assistimos ao intensificar de uma insidiosa campanha ideológica em torno das medidas a adoptar pelos Estados para equilibrarem as finanças públicas.
Não por acaso, são protagonistas desta campanha muitos dos responsáveis pela actual crise económica e social.
Tal como no passado, defendem novos ataques aos salários, aos direitos sociais e laborais, às funções sociais do Estado.
A resposta a esta ofensiva, deram-na na semana passada dezenas de milhar de trabalhadores portugueses que se manifestaram nas ruas, exigindo aumentos salariais que reponham o poder de compra perdido ao longo da última década e condições dignas de aposentação.
O equilíbrio das contas públicas deve ser obtido ao ritmo do crescimento económico e corrigindo as graves injustiças na distribuição da riqueza que estão na origem da crise.
A luta dos trabalhadores, o seu impulso progressista, é hoje um sinal de esperança e a mais sólida razão de confiança num futuro melhor.