O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português reuniu com os representantes dos trabalhadores da Empresa Águas do Alardo, a Comissão Sindical e o Sindicato da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal. A empresa Águas do Alardo no Concelho do Fundão, emprega cerca de 30 trabalhadores. Em Janeiro de 2010 a empresa Águas do Alardo foi adquirida por um novo proprietário, a Mineral Power Unipessoal, Lda., de Silvino Dias Ruivo, ao empresário Sousa Cintra.
Desde o dia 13 de Setembro que a empresa está parada, sem electricidade (cortada pela segunda vez pela EDP) e comunicações, todavia os trabalhadores comparecem diariamente na fábrica e cumprem o horário de trabalho. Os trabalhadores aguardam o pagamento do salário do mês de Outubro e 25% do subsídio de férias.
Até ao momento, a entidade patronal não estabeleceu diálogo com os representantes dos trabalhadores para esclarecer sobre a situação da empresa. Os trabalhadores estão muito preocupados quanto ao futuro da empresa.
Os trabalhadores não conhecem as propostas de viabilização da empresa, mas afirmam que se trata de uma empresa com condições de produção.
Ao abrigo do disposto na alínea d) do Artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa e em aplicação da alínea d), do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, solicitamos ao Governo, que por intermédio do Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento, nos sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1. O Governo acompanha a situação em que se encontram os trabalhadores da empresa Águas do Alardo?
2. Que medidas vai o Governo tomar para salvaguardar os postos de trabalho e a continuação da produção desta empresa?