Nos últimos dias, mais de 150 mortos incluindo crianças, mais de um milhar de feridos, a destruição sistemática de habitações palestinianas. Nas últimas 24 horas, seis instalações de agências das Nações Unidas - escolas e um centro de saúde - foram bombardeadas e, provavelmente, enquanto aqui estamos, mais mortes. Há dezenas de anos que assistimos à ocupação ilegal, repressão, usurpação, saque e permanente humilhação por parte de Israel do povo palestino.
Na resolução acordada por vários grupos políticos deste Parlamento e que será aprovada amanhã, é inaceitável, cínico e vergonhoso fazer crer que o agressor é a vítima e que a vítima é o agressor.
Querer ser neutral numa situação de terrorismo de Estado por parte de uma potência ocupante é o mesmo que ser colaborador e cúmplice dessa agressão.