Os 37 trabalhadores da empresa em epígrafe avançaram recentemente com um pedido de insolvência com a justificação do atraso pela administração no pagamento de dois meses vencidos.
A situação financeira da empresa terá vindo a degradar-se há cerca de dois anos, tendo no entanto sofrido um significativo agravamento após a aquisição da empresa primitiva (THC) pelo Grupo IBA - SGPS!
A situação é tanto mais inaceitável quanto a administração não enfrenta os trabalhadores no diálogo directo, antes enviando uns intermediários com mensagens difusas e sem consequências práticas.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministro da Economia e do Emprego me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1. Que avaliação tem o Ministério da Economia e do Emprego da situação da empresa? Que conhecimento tem o Ministério do Grupo IBA - SGPS?
2. Que medidas já tomou ou vai tomar a Autoridade para as Condições de Trabalho para intervir na situação laboral da empresa, fazendo respeitar os direitos dos trabalhadores?
3. Que medidas foram ou estão indiciadas para a solução do diferendo entre os antigos proprietários da empresa e os seus sócios maioritários que se tem traduzido em camiões imobilizados?
4. Que informação tem o Ministério da Economia e do Emprego sobre a outra empresa do Grupo, a RADAL, com mais de cem trabalhadores, em Amares?
Pergunta ao Governo N.º 243/XII/2
Situação de salários em atraso na empresa de transportes THC/IBA - SGPS, Nogueira, Braga
