O relatório expressa profunda preocupação com a situação das mulheres no norte da África, nomeadamente depois da chamada Primavera Árabe (Tunísia, Líbia e Egipto). A situação é hoje muito instável e dramática uma vez que as mulheres têm que enfrentar uma batalha diária, não para ganhar novos direitos, mas simplesmente para preservar as conquistas do passado. O relatório enfatiza claramente que as desigualdades irão impedir um verdadeiro processo democrático. Estamos de acordo que é necessário que existam legislações que impeçam a violência contra as mulheres e que a todas seja garantido o acesso a sistemas públicos de saúde, que as protejam na saúde materna e garantam os direitos sexuais e reprodutivos. No entanto, não podemos estar de acordo que o PE decida ingerir sobre aspectos dos sistemas políticos destes países - como quando defende a introdução de quotas - que só aos próprios cabe decidir. Por fim, estamos certos que só quando estes países estiverem livres das ingerências estrangeiras e sejam soberanos em relação às suas riquezas e ao seu futuro, conseguirão obter níveis de desenvolvimento que podem afectar, de forma positiva, as mulheres destes países.