Já por diversas vezes mostrámos a nossa discordância com a estratégia da Comissão relativamente aos Serviços de Interesse Geral.
Não é aceitável que continue a intervir nesta área pondo em causa a existência de serviços públicos de qualidade, que são essenciais para combater a pobreza, garantir a inclusão social e níveis elevados de qualidade de vida para toda a população.
O que é urgente, como por diversas vezes já propusemos, é uma moratória relativamente às liberalizações e uma análise aprofundada das consequências do que já foi concretizado nos diversos sectores económicos e sociais, designadamente em termos de emprego, qualidade do serviço prestado, grau de satisfação dos utentes, universalidade do serviço prestado e aprofundamento da democratização do funcionamento dos serviços e da sua gestão.
Antes disso, a Comissão não devia prosseguir com medidas que podem significar, na prática, novos ataques à existência e ao funcionamento de serviços públicos de qualidade nos diversos países da União Europeia.