A situação dramática que o Serviço Nacional de Saúde enfrenta exige resposta imediata.
Os portugueses - e é dos seus cuidados de saúde que estamos a falar - já não aguentam as notícias das urgências que encerram, do médico de família que não têm ou da cirurgia ou consulta de especialidade que é adiada.
Perante este cenário, ou a saúde fica para segundo plano e a doença agudiza-se, ou o acesso à saúde fica para quem pode pagar.
E parece ser esse o objetivo que o governo tem delineado: desinvestir, desmantelar, denegrir os serviços para poder entregar partes do Serviço Nacional de Saúde ao sector privado, que é como quem diz, ao negócio da doença, para onde já vão 8 mil milhões de euros do orçamento de estado para a saúde.
Mas desenganem-se os que querem enterrar o SNS. Terão de enfrentar a luta dos profissionais de saúde, a mobilização das populações que continuarão a defendê-lo, exigindo o reforço de meios técnicos e humanos, a valorização dos seus profissionais e das suas carreiras, garantindo o direito à saúde, constitucionalmente consagrado. E é ao seu lado que estamos!