No final do mês de março, em Portugal continental confirmam-se as piores previsões: seca meteorológica. Na sequência dos baixos valores de precipitação, houve um aumento quer na classe severa, quer na extrema. Segunda a Divisão de Clima e Alterações Climáticas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), até 28 de março aumentou a área em seca severa, situando-se nos 37,5%, quando em fevereiro era 4,8%. Entretanto, já começa a aparecer seca extrema no Algarve, entre Faro e Vila Real de Santo António.
De acordo com as associações de agricultores, a falta de água já está a refletir-se no rendimento dos produtores, que, devido à redução do pasto, está a gerar necessidades de compra de rações e alimentos grosseiros, como complementos e outros substratos.
Considerando que já estamos em abril, configura-se um ano agrícola com grande carência de precipitação. Pergunto à Comissão Europeia qual a avaliação que faz desta situação, designadamente nos países do sul da UE, e se equaciona a criação de uma linha de emergência para apoiar os agricultores vítimas de situações de seca extrema. ~