Portugal enfrenta uma situação de seca sem precedentes e que requer apoios urgentes.
Os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera referem que, no final de junho, 80% de Portugal continental estava em seca severa ou extrema.
Acresce que 18 das 60 barragens do Continente iniciaram o verão com menos de metade da água que conseguem armazenar.
Segundo o índice meteorológico de seca em 30 de julho mantinha-se a situação de seca meteorológica em quase todo o território de Portugal continental, verificando-se, em relação ao mês anterior um agravamento da sua intensidade.
Os prejuízos provocados pela diminuição drástica de produtividade das colheitas e pela falta de água e forragens para os animais de criação começam a ser estimados em várias centenas de milhões de euros em vários setores da agricultura e agropecuária.
Neste quadro gravíssimo afirmamos aqui que não chega a antecipação do pagamento das ajudas da PAC aos agricultores.
É necessário ir mais longe, acionando o Fundo de Solidariedade da União Europeia, adaptando o seu regulamento para poder acudir já por forma a minimizar uma catástrofe eminente que será social económica e ambiental.