Quem trabalha ou já trabalhou precisa e reclama aumentos significativos nos salários, reformas e pensões. Esta foi uma das ideias-chave que Paulo Raimundo constatou durante a visita ao Mercado de A dos Cunhados, em Torres Vedras.
O Secretário-Geral do PCP defendeu que o crescimento dos rendimentos de actuais e ex-trabalhadores deve começar com a fixação urgente do salário mínimo nacional nos 910 euros, abrindo caminho à sua consolidação nos 1000 euros até ao final de 2024, propostas que, durante os contactos estabelecidos com visitantes e feirantes dos certames foi considerada por todos como justa e necessária, relatou.
Em declaração aos jonalistas no final do contacto com a população e referindo-se ao anuncio do governo sobre o acordo entre confederações patronais, a UGT e o Governo na Concertação Social, Paulo Raimundo sublinhou que "esse auto intitulado acordo de rendimentos esbarra, como já sabíamos, na realidade. E se dúvidas houvesse este contacto aqui na feira, em A dos Cunhados, demonstra isso mesmo, é mais uma prova disso mesmo."
Aquilo que é preciso são "aumentos significativos de salários e aumentos significativos de pensões que façam diferença na vida das pessoas", mas "tudo aquilo que esse acordo de rendimentos pressupõe são aumentos, é um facto, mas muito longe daquilo que é necessário e sempre com contrapartidas para as empresas, que é sempre a mesma conversa", afirmou.