Sem polinizadores, seria substancialmente reduzida a capacidade e qualidade produtiva agroalimentar.
Não falamos só da abelha do mel mas do imenso conjunto de abelhas solitárias ou comunitárias e outros insectos, insubstituíveis na polinização.
É necessária investigação neste domínio visando a redução de uso e dependência na produção de pesticidas.
Caminho oposto aos interesses das multinacionais farmacêuticas e agroindustriais que exige não apenas o investimento público na investigação como a criação de capacidade técnica e produtiva nacional.
Mas é erro afunilar a discussão nos pesticidas. É necessário questionar o modelo produtivo, alavancada nas orientações de uma PAC que privilegia a crescente concentração da produção agrícola, a monocultura e intensificação do modelo produtivo, e o abandono não só das espécies e modelos tradicionais como dos pequenos e médios produtores, contribuindo por essa via para a redução da biodiversidade, também de polinizadores.
Sra. Comissária,
Repetimos hoje o debate de Junho do ano passado onde a questionei. Desde então, a Comissão nada fez para responder a estas questões.