O problema do desemprego, a praga do trabalho precário e mal pago e o drama dos salários em atraso crescem no Norte de Portugal e ameaçam cada vez mais trabalhadores.    

Dois exemplos:

- A comunicação social portuguesa referiu que, hoje, 51 trabalhadores portugueses da construção civil, da zona de Marco de Canaveses, foram protestar junto de uma empresa na Galiza, Espanha, que não lhes pagou dois meses de salários e subsídio de férias, estando, igualmente, sem receber qualquer subsídio de desemprego.

- Entretanto, na Qimonda Portugal, empresa de semi-condutores em Vila do Conde, avolumam-se as preocupações com o futuro dos seus 2000 trabalhadores, dado que a empresa-mãe alemã, a Qimonda AG, está a anunciar redução do emprego.     Impõe-se, pois, que haja uma resposta urgente para estes problemas e que as medidas comunitárias recentemente tomadas não ignorem o drama dos trabalhadores e suas famílias.