Através da pergunta n.º1290/XII/2.ºde 22 de Fevereiro de 2013, o PCP denunciou a situação dramática que se vive na empresa Produtos Químicos Sinorgan S.A, sita na Rua do Parque n.º51 em Espinho.
Na resposta, depois de uma intervenção da ACT, este Ministério respondeu dizendo que o salário de Janeiro já tinha sido regularizado e que a empresa pretendia pagar o subsídio de natal.
Acontece que, de acordo com informações recolhidas, no momento da acção inspectiva, o salário de Fevereiro já estava em atraso.
Assim, além do mês de Fevereiro e Março o subsídio de Natal continua por pagar o que acarreta gravíssimas consequências para os trabalhadores desta empresa.
Importa referir que esta empresa, que emprega cerca de 40 trabalhadores, enfrenta uma grave situação financeira, devido às dificuldades de acesso ao crédito. Não obstante, esta empresa, que produz artefactos de plástico sobretudo para o sector primário, tem uma significativa cota no mercado nacional e internacional pelo que a viabilização da empresa épossível, importante e desejável.
Assim, ao abrigo da alínea d) do artigo 156ºda Constituição e nos termos e para os efeitos do 229ºdo Regimento da Assembleia da República, pergunto ao Ministério da Economia e do Emprego o seguinte:
1.ºQue medidas vai este Ministério tomar para salvaguardar os direito e interesses dos trabalhadores desta empresa?
2.ºQue medidas vai este Ministério tomar, nomeadamente inspectivas, por via da ACT, para averiguar a situação de salários em atraso e punir as ilegalidades detectadas?
3.ºQue medidas vai este Ministério tomar para salvaguardar estes postos de trabalho?
Pergunta ao Governo N.º 1870/XII/2
Salários em atraso na Empresa Sinorgan
