Como se refere na resolução que o nosso Grupo apresentou, é preocupante que o novo sistema de elegibilidade indicado pela Comissão para o SPG se baseie exclusivamente em critérios de quotas de mercado, sem ter em conta indicadores de desenvolvimento e de pobreza. É preciso desenvolver um sistema de avaliação permanente que inclua a consulta às partes interessadas, entre as quais os sindicatos, que permita reagir rapidamente a situações de desvirtuamento dos objectivos de desenvolvimento e combate à pobreza e, sobretudo, combater a autêntica actividade de rapina de diversas multinacionais junto dos países menos desenvolvidos. Assim, acompanhámos as críticas à Comissão não só pelo conteúdo, mas também pela forma como elaborou o novo sistema e insistimos na necessidade de maior apoio e cooperação com os países menos desenvolvidos.