Consideramos positivamente a aprovação desta Resolução para a qual contribuímos com uma resolução própria e com propostas de emenda, embora lamentavelmente nem todas tenham sido aprovadas. Destacamos, das propostas que apresentámos, a nossa insistência nas iniciativas necessárias à rápida anulação da dívida externa bilateral e multilateral dos países em desenvolvimento, a começar pelos países afectados pelo "tsunami" e pelos países mais pobres e vulneráveis, e fim de lhes restituir todos os meios de que necessitam para se desenvolverem. Igualmente insistimos na exigência aos países desenvolvidos que acelerem o cumprimento dos objectivos de financiamento do desenvolvimento estipulado na Convenção de Monterrey e que alcancem uma taxa de ajuda para o desenvolvimento pelo menos de 0,7% do PIB. É necessário acabar com a hipocrisia e o cinismo daqueles que canalizam para a guerra no Iraque verbas astronómicas mas dificilmente mobilizam os necessários meios financeiros para apoiar vítimas destas tragédias e a construção de um mundo mais justo.