Não apoiamos o conteúdo de diferentes pontos ou formulações inscritas na resolução, entre outros aspectos, no que se refere à menção de uma denominada "herança judaico-cristã e humanista da Europa" ou quanto aos compromissos deste país com a NATO.
A resolução elenca um conjunto de questões de extrema importância como a interdição da actividade de diversas forças políticas, a questão da amnistia aos presos políticos, a prática da tortura e de outras formas de violência e repressão, o controlo por parte dos militares da vida política do país ou a ocupação militar do Norte de Chipre e a não aplicação das Resoluções da ONU quanto a esta.
Ainda anteontem o meu Grupo parlamentar realizou uma iniciativa sobre a situação na Turquia onde participaram diversas organizações de defesa dos direitos humanos.
Uma das principais ideias aí evidenciadas é que - apesar de alterações constitucionais e legislativas pontuais e consideradas positivas por estas organizações, algumas das quais não têm qualquer aplicação prática efectiva - é necessário não abrandar a denúncia da violência e da arbitrariedade por parte de autoridades turcas, assim como reforçar a solidariedade para com todos aqueles que resistem e lutam.
Pela nossa parte continuaremos a apoiar todas as iniciativas neste sentido.