Denunciamos e condenamos firmemente os ataques à democracia, aos direitos sociais, aos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos da Polónia.
Ao mesmo tempo rejeitamos que, sob este pretexto, a União Europeia utilize a ameaça, a chantagem, a imposição, a sanção, a ingerência, que ferem elas próprias valores como a soberania e a democracia. A situação na Polónia resulta do ascenso ao poder de forças reaccionárias e ultraconservadoras.
É de resto esclarecedor que as autoridades polacas tenham já, em 2018, referido como motivo para a reorganização do seu sistema judicial – desde 2015 – a necessidade de erradicar o comunismo do poder judicial, somando-se à proibição de símbolos e perseguição política de comunistas naquele país.
Consideramos que cabe ao povo polaco derrotar as forças e os interesses que atentam contra os seus direitos, seja no âmbito das políticas no seu país, seja no âmbito das políticas promovidas pela UE. Solidarizamo-nos com a luta do povo polaco pelos seus direitos, incluindo o de decidir soberanamente o seu caminho.