Mais uma vez "falou a voz do dono" e a maioria dos deputados do Parlamento Europeu reafirmaram, como sua, a política dos Estados Unidos face a Cuba. Certo que incluíram um ponto onde sublinharam o "carácter contraproducente do embargo imposto a Cuba pelos Estados Unidos e a consequente necessidade de levantar o referido embargo". Mas para mais eficazmente procurarem impedir que o Conselho Europeu eventualmente modificasse a posição comum da UE sobre Cuba ou as sanções a este país impostas pela UE. Objectivo central desta resolução. Mas igualmente, e cada vez com mais força, chega de lá, e de cá, dos dois lados do Atlântico, a exigência da solidariedade com Cuba, com o seu firme e consciente povo. A luta contra o ilegal e criminoso bloqueio imposto há mais de quarenta anos a este país pelos EUA. Assim como a exigência do fim da "posição comum da UE" e das suas inaceitáveis sanções a Cuba. Exigência do fim do bloqueio uma vez mais afirmado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que obteve 179 votos a favor e apenas quatro contra - os Estados Unidos, Israel, Ilhas Marshall e Palau - e a abstenção da Micronésia.