Lamentavelmente, a maioria do Parlamento Europeu insiste em não ter em conta a crise de confiança entre os cidadãos e as instituições europeias, de que os recentes referendos sobre o ex-projecto da dita constituição europeia, na França e na Holanda, deram provas.
Assim, continuam a insistir em propostas como a revisão da estratégia de Lisboa, em que se inserem as propostas de directiva Bolkenstein, organização do tempo de trabalho e acesso ao mercado dos serviços portuários, em vez de exigir que a Comissão e o Conselho as retirem.
Igualmente apoiam a decisão do Conselho sobre as orientações para o emprego que, lamentavelmente, esqueceram a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, designadamente no acesso ao emprego, nos salários e na promoção profissional.
Também continuam a insistir em projectos como o Pacto de Estabilidade e a flexibilidade laboral, o que rejeitamos.