Subscrevemos a presente resolução que é crítica do acordo bilateral, assinado em 14 de Setembro de 2005 entre a UE e os EUA, sobre o comércio do vinho, considerando-o "insuficiente" e "inadequado".
A resolução reafirma:
- a defesa da produção tradicional, para a viticultura familiar e para a qualidade dos nossos vinhos, o reconhecimento, a nível internacional, das menções tradicionais protegidas da UE;
- o estabelecimento de um registo de indicações geográficas reconhecidas internacionalmente e a inclusão desse objectivo entre as suas principais prioridades nas negociações agrícolas multilaterais, nomeadamente na OMC;
- o reconhecimento das 17 denominações incluídas no Anexo II, a fim de que todas as denominações de origem europeia para o vinho sejam devidamente protegidas, no mais curto prazo, pelas autoridades americanas no interior do seu próprio mercado;
- ser indispensável reforçar as medidas de apoio comunitário para melhorar e promover a qualidade dos produtos comunitários no âmbito da próxima reforma da organização comum do mercado;
E sublinha que o acordo enfraquece consideravelmente a posição da UE nas negociações sobre a agricultura no seio da OMC, na medida em que põe em causa a abordagem centrada nas zonas de produção e na qualidade que prevalece em grande parte do sector vitivinícola.