Face à situação catastrófica imposta ao povo palestiniano, o PE aprovou
uma resolução que, caracterizando a gravíssima situação vivida na Faixa
de Gaza, mas também nos restantes territórios palestinianos ocupados,
não responsabiliza e condena Israel pelas suas profundas
responsabilidades, nomeadamente na destruição da Autoridade
Palestiniana, das suas instituições e das infra-estruturas que lhe dão
suporte, incluindo as que dão resposta às necessidades mais básicas das
populações, procurando inviabilizar a criação de um Estado
palestiniano, soberano, independente e viável.
Israel impõe um brutal bloqueio à Faixa de Gaza, criando, como há muito
foi denunciado por responsáveis da ONU, uma gigantesca prisão para a
população palestiniana, privando-a dos mais elementares direitos
humanos e impossibilitando a ajuda humanitária por parte das
organizações das NU.
É urgente romper este desumano bloqueio, exigindo de Israel o fim da
sua agressão ao povo palestiniano e o pleno respeito e cumprimento do
direito internacional e das resoluções das NU, assim como é premente
prestar a urgente ajuda humanitária ao povo palestiniano.
Uma solução justa e duradoura para o Médio Oriente só será possível
através do respeito do direito inalienável do povo palestiniano ao seu
próprio Estado independente e soberano, respeitando as fronteiras de
1967 e com Jerusalém Leste como capital.