Declaração de voto de Inês Zuber no Parlamento Europeu

Resolução sobre a situação dos refugiados sírios em países vizinhos

A maioria do PE nem uma vez se refere à ingerência e à violação da soberania e integridade territorial promovida pelos EUA e outras potências da NATO e da UE, em aliança com as ditaduras monárquicas do Golfo Pérsico, que armam, treinam e financiam os grupos terroristas que na Síria actuam sobre a capa de "oposição". Nem por uma vez se referem - e muito menos condenam, como se impunha - aos ataques das forças militares de Israel e da Turquia na Síria que representam uma nova e clara violação do direito internacional e da Carta da ONU.
Na Síria, como na Jugoslávia, no Iraque, no Afeganistão ou mais recentemente na Líbia, referem-se a "violações generalizadas" e "crimes contra a humanidade" (nunca comprovados e muitas vezes desmentidos pelos factos), que são difundidas acriticamente pelos grandes meios de comunicação social e agências, para promoverem a agressão aberta na Síria e a escalada do conflito no Médio Oriente.
Pela nossa parte associamo-nos ao nosso Grupo na defesa do termo de toda e qualquer intervenção externa, em defesa da soberania, da independência e da paz na Síria e na região. E defendemos um termo negociado da guerra civil e uma solução política para o conflito, insistindo em que seja o povo sírio a decidir o futuro do país, livre de qualquer ingerência externa.

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