Contrariamente às profecias dos anos noventa que anunciavam uma era de paz, de segurança e de prosperidade, vivemos hoje num mundo mais perigoso, com mais guerras e mais desigualdade e miséria.
Estas guerras, quase sempre disfarçadas com intenções humanitárias, reflectem a necessidade dos países ricos e dominarem as grandes reservas de matérias-primas. Para isto fomentam a corrupção
África está cansada de ingerência. Está cansada de governos corruptos suportadas por multinacionais com a conivência dos países capitalistas. Está cansada de sucessivas manobras de ingerência nas quais se despejam armas no continente e se fomentam guerras fratricidas a contento das grandes multinacionais do complexo militar industrial.
África clama por um novo paradigma ao nível das relações internacionais. Um paradigma baseado no respeito pela soberania nacional, pelo respeito à autodeterminação, ao direito de cada povo poder dispor dos seus recursos e escolher o seu próprio modelo de desenvolvimento.