Este relatório demonstra o grau de ingerência associado a este - como a outros - Acordo de Associação que, longe de ser um acordo que serve os interesses das partes em questão, reflete os interesses económicos e geoestratégicos da UE e NATO, inseridos no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa e na intensificação do cerco à Federação Russa.
A influência da UE e das suas potências na Moldávia expressa-se na imposição de reformas estruturais e de condicionalidades, de receitas de organização sociopolítica, de modelos económicos, de estratégias de resolução de conflitos que são desenhadas à medida da abertura de mercados para as empresas e produtos da UE, e da sua presença militar na região.
Este Acordo de Associação e o conteúdo do relatório que o apoia não são parte de uma política de paz, solidariedade, desenvolvimento e respeito pela soberania dos povos que preconizamos. São a afirmação de um caminho de ingerência, belicista e ofensivo cujas consequências podem ser desastrosas para as populações e os trabalhadores, na UE e na Moldávia.