O relatório apresentado - na sequência dos anteriores -, efectua uma avaliação dos progressos realizados numa perspectiva definidora da natureza capitalista neoliberal dos processos de alargamento.
Faz-se uma apresentação mais ou menos extensa dos critérios a cumprir e dos progressos realizados, apresentam-se críticas e tecem-se elogios para que, no final, estes países definam e estejam cada vez mais próximos na adopção e aplicação de um enquadramento legal/institucional - o denominado "acervo comunitário" - que alicerça o modelo neoliberal da UE.
A ânimo que graça entre os defensores desta política é tão grande que não se coíbem de apresentar propostas numa clara tentativa de acertar contas com a História da luta dos Povos e, assim, lá vêm pela milésima vez a estafada adulação da "economia de mercado", das "reformas estruturais" no quadro da "concorrência" e das "forças de mercado", do "levar a bom termo o processo de privatização" e do "desmantelamento das empresas inviáveis" e da "criação de um ambiente propício às empresas e aos investimentos estrangeiros".
Exigências constantemente reafirmadas, mesmo que acompanhadas da hipócrita lamentação das suas gravosas consequências para os trabalhadores e povos.