A comunicação da Comissão, que serve de base a este relatório, dá sequência ao pedido do Conselho de Primavera, de Barcelona, de racionalização dos processos relevantes de coordenação das políticas e de reforço da execução da "estratégia de Lisboa". É em torno desta questão que o relator procura melhorar um pouco a posição inadmissível da Comissão Europeia, que esquece sistematicamente as áreas social e ambiental.No entanto, estas melhorias são claramente insuficientes, tendo sido rejeitadas as propostas que apresentámos em torno da necessidade de alterar os objectivos, critérios e fundamentos do Pacto de Estabilidade, partindo do princípio que os orçamentos dos Estados-membros devem reflectir as necessidades de cada povo e de cada país, e não os interesses dos grupos financeiros a que o Banco Central Europeu procura dar expressão. Deste modo, não ficaram garantidas as condições para dar prioridade ao emprego, à coesão económica e social e à luta contra a exclusão social, questão essencial para lutar contra o predomínio das políticas neoliberais na União Europeia. Assim, apesar de um ou outro aspecto pontualmente positivo, votámos contra este relatório.