Uma vez mais nos confrontamos com uma inaceitável proposta de liberalização dos serviços portuários.
Mas também, uma vez mais se realiza uma intensa luta dos trabalhadores para a sua rejeição. Luta que sempre contou com o nosso mais firme apoio, tal como em 2003.
Esta proposta de directiva integra-se na chamada “Estratégia de Lisboa” que visa a aceleração das liberalizações, conduzindo um ataque feroz ao sector público e aos serviços públicos.
Para além das questões cruciais relativas à soberania nacional que este sector estratégico comporta, se aprovada, esta proposta iria promover, nomeadamente através da designada "movimentação própria", o desemprego, a precariedade e a insegurança no trabalho, o ataque aos contratos colectivos e aos direitos sindicais, a diminuição da produtividade, a não formação e aperfeiçoamento profissional, o aumento dos riscos de acidentes graves. Tudo em nome da concorrência.
De facto, trata-se de uma proposta que vai ao encontro dos interesses dos grandes armadores.
Por isso apresentámos uma proposta de rejeição desta directiva!