Embora sublinhe alguns aspectos que importa ter em conta,
designadamente, a necessidade de haver maior atenção ao orçamento da
educação por parte de Estados-membros onde há uma percentagem do PIB
inferior à média comunitária, de insistir na necessidade dos alunos
aprenderem duas línguas.
Mas o relatório mantém algumas
contradições e uma visão federalista que não acompanhamos. Receamos,
mesmo, que se caminhe para um sentido perigoso de financiamento
diferenciado das escolas, consoante incluam ou não programas de
incentivo à "identidade europeia", o que é mais uma forma de introduzir
pressões e arbitrariedades no financiamento da educação e uma forma
semi-encapotada de intervir nos currículos e nos sistemas educativos
nacionais.
O que se impõe é dar mais atenção ao reconhecimento e
ao aprofundamento da História de cada país, não deturpar a história,
não se limitar à "dimensão europeia".