A proposta da Comissão no que toca aos serviços postais
consubstancia uma vontade liberalizadora sem limites, atentatória dum
serviço público essencial e das empresas que o prestam e dos
trabalhadores que o integram.
Daí a nossa inequívoca e firme oposição à generalidade dos propósitos para que aponta.
Consideramos,
entretanto, que o compromisso que apresenta o relatório agora em
discussão - mesmo se não questiona em definitivo a intenção
privatizadora da Comissão - integra alguns elementos de razoabilidade
que não vislumbramos na proposta da Comissão.
Valorizamo-lo e não o rejeitamos, por isso.
Ainda assim e porque o objectivo final da regulamentação presente não é posto em causa, tão pouco o aprovaremos.