A inclusão de Taiwan na lista de países terceiros cujos nacionais estão isentos de vistos é uma clara provocação à República Popular da China, violando a soberania das suas instituições sobre o seu território, constituindo uma descarada tentativa de alimentar divisões e a violação da sua integridade territorial.
Confirmando-se esta decisão, tratar-se-á de um reconhecimento implícito de Taiwan e uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas pela UE, pois Taiwan nunca foi um estado soberano, como, aliás, tem sido sucessivamente reconhecido pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, que nunca aceitou a sua participação na ONU.
Neste período de agudização da crise do capitalismo, a maioria do PE dá mais um sinal de como não olha a meios para atingir os seus fins: tentar conter o extraordinário desenvolvimento económico da China, incluindo através do fomento do separatismo dentro das suas fronteiras. Esta é mais uma posição alinhada com os EUA que tem violado a soberania da China, como aconteceu ainda recentemente quando vendeu armamento às supostas "autoridades" de Taiwan.
É inaceitável que a maioria do PE continue a apoiar a violação da soberania e integridade territorial dos Estados, como aconteceu no caso do Kosovo em relação à Sérvia e está a acontecer no caso do Sul do Sudão em relação ao Sudão.