Em 2014, uma decisão do Parlamento Europeu criou uma rede de serviços públicos de emprego (SPE), a nível da União Europeia (UE). O seu objectivo seria reforçar a cooperação entre os seus membros e desenvolver iniciativas conjuntas com vista ao intercâmbio de informações e de melhores práticas em todos os domínios operacionais destes serviços, proporcionando análises comparativas e aconselhamento e promovendo iniciativas inovadoras de colocação no emprego. Devia permitir, ainda, facilitar a cooperação dos serviços de segurança social.
As políticas de inclusão laboral são competência dos Estados-Membros. No entanto, a troca de informações, a identificação e intercâmbio de boas práticas poderão contribuir para uma melhoria dos procedimentos e dos resultados, proporcionando uma maior capacidade de resposta às múltiplas necessidades dos desempregados - melhor comunicação com as empresas, aumento e diversificação da oferta de formação, ou a simplificação dos procedimentos para aceder a subsídios e apoios.
A criação de trabalho com direitos é o factor central para o combate ao desemprego, à pobreza e à exclusão social. O investimento público que contribuirá directa ou indirectamente para tal não se irá focar, naturalmente, nos SPE. Mas garantir-lhes boas infraestruturas, técnicos capacitados e meios de actuação adequados - algo que esta rede poderá facilitar - poderá ajudar.