Apesar do nosso voto favorável, lamentamos que não tenham sido aprovadas algumas das nossas propostas, designadamente a que considerava imperioso dar especial atenção às regiões mais desfavorecidas, denominadas de convergência, em caso de catástrofes naturais, no âmbito do regulamento dos fundos estruturais ou as que sublinhavam a importância da manutenção da elegibilidade de catástrofes de índole regional no Fundo de Solidariedade Europeu e da sua adaptação, ao nível de prazos e de acções elegíveis, à especificidade das catástrofes naturais, como a seca e os incêndios.
Mas consideramos positivo que outras tenham sido adoptadas relativamente ao reconhecimento das catástrofes naturais de índole mediterrânica, designadamente a seca e os incêndios florestais. Só que são necessários mecanismos de apoio às populações afectadas e à reflorestação, que contenham uma vertente de prevenção de mais catástrofes em larga escala, e um regime público de seguro agrícola, financiado pela União Europeia, a fim de garantir aos agricultores um rendimento mínimo em situações de calamidade pública tais como secas, incêndios e inundações.
É necessária uma profunda alteração da Política Agrícola Comum para apoiar pequenos e médios agricultores e a agricultura familiar, estimulando a produção agrícola, a biodiversidade e a ocupação do território.