Entre os trabalhadores e trabalhadoras crescem as situações de pressão e esgotamento em contexto de trabalho.
O estado de saúde mental de um trabalhador é indissociável das condicionantes psicossociais:
. a sua condição económica e social;
. a pobreza;
. a vulnerabilidade social;
. os baixos salários;
. a precariedade;
. as exigências para aumentar ritmos de trabalho;
. a pressão para prolongar e desregular horários;
. a organização e natureza do trabalho;
. a pressão em situações de gravidez ou doença;
. o assédio de diversas naturezas.
Serão elementos fundamentais na luta e prevenção da doença mental:
Promover o emprego com direitos, salários dignos, a regulação do trabalho e a redução dos horários;
Reforçar o Serviço Nacional de Saúde, garantindo uma cobertura regular da saúde mental nos serviços hospitalares e de cuidados de saúde primários, suprimindo as carências da saúde ocupacional e da medicina no trabalho, contribuindo para a prevenção, diagnóstico e tratamento;
Promover a capacitação e integração social e laboral das pessoas com doença mental, através da reabilitação personalizada, promovendo a ocupação, combater o estigma.