As instituições da UE continuam impávidas, intervindo retoricamente, enquanto assistimos à barbárie em Gaza. Cumplicidade. Hipocrisia. Cinismo.
Tal é a gravidade da agressão que a África do Sul apresentou uma queixa contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça por risco de genocídio.
Mais de 100 mil vitimas, na sua maioria mulheres e crianças.
A destruição de todas as infraestruturas essenciais.
A imposição de um criminoso bloqueio que impede a ajuda humanitária, que priva de bens essenciais a população palestiniana na Faixa de Gaza, impondo a mais de dois milhões de deslocados a inanição, a doença, o sofrimento, a morte.
Valorizamos os 108 deputados que apelaram às instituições da UE o reforço do apoio à UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente), cuja acção é tão mais urgente e importante. Os que lhe cortam apoios são cúmplices da atrocidade contra o povo palestiniano.
O Sr. comissário referiu a previsão de mais 65 mil mortos enquanto centenas de camiões humanitários se acumulam às portas de Rafah.
De que esperam então?
Para reforçar os apoios à UNRWA?
Para exigirem um cessar fogo imediato, permanente e a garantia de ajuda humanitária?
Para reconhecer o Estado da Palestina?