É inadmissível a reestruturação que acaba de ser anunciada pela G.M. Europa, visando a redução, a curto prazo, de 12 mil trabalhadores em todas as fábricas europeias, e a diminuição dos custos estruturais na ordem dos 600 milhões de dólares por ano.
Há alguns meses que se falava da intenção do grupo norte-americano General Motors reduzir drasticamente os trabalhadores e fazer cortes nas fábricas europeias da Opel, Vauxaull e Saab.
Como se afirma na moção recentemente aprovada pelos trabalhadores da OPEL, da Azambuja, em Portugal, as medidas de consolidação da G.M. não podem continuar a prejudicar os trabalhadores que são quem tem cumprido as condições do chamado "Acordo Olympia" de 2001, já que a Direcção da G.M. Europa tem vindo a executar de forma insuficiente e incompetente as suas obrigações perante a empresa, adoptando um rumo de confrontação e de penalização do negócio, demonstrando desconhecimento do mercado europeu de automóveis.
O sucesso económico da G.M. Europa não pode depender apenas da importação de marcas americanas e suas estratégias. É fundamental manter a produção nos diversos países da Europa.
Assim, apoiamos solidariamente a luta dos trabalhadores das fábricas da G.M. Europa contra o despedimento de trabalhadores, contra o encerramento de fábricas e contra a violação dos Acordos Colectivos de Trabalho e insistimos na defesa dos seus direitos.