Fernando Madrinha faz no Expresso e sob o título «O País do Incrível» um resumo útil do que pensara tratar hoje. Perdoe-se a longa citação:

«Só nesta semana, os jornais publicaram três notícias verdadeiramente extraordinárias. A primeira dizia que o Ministério da Saúde fez um empréstimo de 300 milhões à banca para pagar uma "dívida" ao Ministério das Finanças... a qual fora contraída para pagar uma dívida às farmácias. A segunda indica que o Ministério das Finanças reteve 120 milhões de IVA que já devia ter devolvido a um conjunto de empresas exportadoras. A terceira é a de que o Ministério da Justiça guardou no cofre as contribuições para a Segurança Social de meio milhar de funcionários, os quais viram o seu dinheiro descontado ao longo do ano, mas ficaram impedidos de receber todos os benefícios a que tinham direito.»

Entretanto, parece que o PSD se prepara para trazer essa dignificante figura que é o Dr. Alberto João Jardim para presidente da Assembleia da República.

Ter como segunda figura do Estado alguém celebrizado pela linguagem desbragada ou por ser fotografado em cuecas, ou ainda ingurgitando whisky pelo gargalo, é, convenhamos, igualmente incrível.

No mínimo.