&quot;Assinaturas&quot;<br />Ruben de Carvalho no &quot;Diário de Notícias&quot;<span class="data">

11 de Janeiro de 2003 Além dos anunciados - e nada surpreendentes - esponsais entre o dr. Bagão Félix e a UGT, o Governo conseguiu mais uma assinatura. O Partido Socialista entendeu subscrever, irmanado com a coligação de direita, o PEC que irá ser apresentado em Bruxelas.As iniciais geram por vezes confusões, e convém esclarecer que este PEC é o Programa de Estabilidade e Crescimento, um produto inteiramente nacional, através do qual Portugal de novo se compromete a respeitar o outro PEC, o pacto que o sr. Prodi considerou «estúpido», de que a Alemanha e a França se afastam e que impõe (estupidamente, a acreditar no insuspeito sr. Prodi) o défice zero para 2006.Mediante o PEC do PSD+PP+PS, o nosso país compromete-se assim uma vez mais a cumprir o PEC de Bruxelas, que toda a gente duvida corresponda às necessidades.O mais curioso é que uma das raras rectificações à política guterrista que no último Congresso do PS o dr. Ferro Rodrigues fez aprovar, foi a da necessidade de rever o PEC de Bruxelas, o mesmo que, mediante a sua assinatura no PEC do dr. Durão Barroso, obriga agora o País a respeitar tal como está.As assinaturas de Felgueiras são pois apenas uma parte da confusão socialista.

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