Neste dia de Domingo, o Secretário-Geral esteve pelos distritos de Beja e Évora. O dia começou com um almoço na cidade de Beja e culminou com um jantar com apoiantes da CDU em Vendas Novas. Pelo meio, Jerónimo de Sousa esteve ainda em Cuba, em Monte do Trigo, freguesia do concelho de Portel e em Viana do Castelo.
Em Vendas Novas, e perante mais de quatrocentas pessoas, Jerónimo de Sousa, afirmou que, no dia 29 de Setembro, o voto, de cada um, «é mais do que isso», uma vez que «não podemos desligar as eleições autárquicas, olhando para as nossas vidas, da situação nacional, das ameaças que decorrem, hoje, para milhões de portugueses, da situação de um país a andar para trás, que nega o futuro à juventude, particularmente no plano do emprego». Neste país, «os ricos foram acumulando fortuna, mesmo em tempos de crise, enquanto muitos portugueses, com vidas dignas, foram puxados para baixo e hoje estão no limiar da pobreza».
Esta situação, continuou o Secretário-Geral do PCP, «não foi resultante de um cataclismo, de uma calamidade ou praga», mas sim «de uma política concreta, com partidos políticos responsáveis», o PS, o PSD e o CDS. «Este país só sai da situação em que se encontra se produzir mais, se tiver mais aparelho produtivo, mais produção na agricultura e nas pescas. É preciso devolver às pessoas o que lhes foi roubado, nos salários, nas pensões, nas reformas», defendeu Jerónimo de Sousa, sublinhando: «Quando o povo quiser, Portugal há-de retomar os valores de Abril que nós vivemos intensamente».