Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

Contra o aumento dos preços dos combustíveis: Proteste! Está a ser roubado

O PCP promove uma acção nacional de protesto contra o aumento dos preços dos combustíveis, num momento em que os portugueses são confrontados com uma insuportável escalada dos seus preços, acompanhada também pela subida dos preços da energia eléctrica – que se insere no brutal agravamento do custo de vida que a política do PS tem promovido nos últimos meses e que tanto tem penalizado as condições de vida da população e a economia nacional.

Esta acção contempla iniciativas em diversos pontos do País, nomeadamente em mais de 100 postos de abastecimento de combustíveis, das quais destacamos: em Lisboa, com a participação de Armindo Miranda, da Comissão Política do PCP: 8h30 no Saldanha e 17h00 no Rossio; no Porto, às 15h00 na Rotunda da Boavista, com a participação do deputado Honório Novo; em Setúbal, às 8h00, no Posto da BP na Rua do Cipreste, com a participação do deputado Bruno Dias e no Lavradio, às 10h00, no Posto da Galp, com a participação da deputada Paula Santos.

No âmbito desta acção, o PCP editou um folheto «Aumento dos preços dos combustíveis – Proteste! Está a ser roubado», onde chama a atenção para a relação entre os aumentos de preços dos combustíveis e os escandalosos lucros das empresas distribuidoras de combustível, que beneficiam da política de direita que PS, PSD e CDS, com o apoio do Presidente da República, têm vindo a impor ao país.

Nesta iniciativa, para além de sublinhar que na origem destes aumentos estão, designadamente, a privatização de empresas como a GALP e a liberalização de preços no sector, o PCP propõe também um conjunto de medidas que visam a alteração imediata desta situação, das quais destacamos a afixação pelo Estado de um preço máximo dos combustíveis e o estabelecimento de um preço específico para os sectores dos transportes e produtivos, a par da luta pelo objectivo da recuperação pelo Estado do controlo da GALP.

Apelando à indignação e protesto das populações e automobilistas com quem irá contactar, o PCP reafirma a necessidade de intensificar a luta por uma outra política, patriótica e de esquerda, que concretize a melhoria das condições de vida do povo português e o progresso.

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