A poluição e os incêndios são os dois principais
flagelos que afectam o nosso património florestal. Todos os anos, os
incêndios florestais reduzem a cinzas milhares de hectares de floresta
em Portugal. A necessidade de reforçar os meios de combate em zonas de
alto risco, assim como a prevenção, é imperativa.
A importância do património florestal e o papel essencial que
tem na preservação dos equilíbrios ecológicos fundamentais
- nomeadamente no que se refere ao solo, à água, ao clima, à
fauna e à flora - justificou por si só o debate e votação
de um relatório sobre a "Protecção das florestas contra
a poluição e incêndios". Uma acção que
visa a procura da sua conservação, como forma de responder às
preocupações económicas, ecológicas e sociais, nomeadamente
no que contribui para o emprego na agricultura e nas zonas rurais.
Os deputados do PCP ao PE, durante a sessão plenária que decorreu
em Junho, salientaram que a destruição da floresta, por via dos
incêndios, está também ligada ao progressivo abandono da
actividade agrícola e à desertificação do nosso
mundo rural e como tal não esqueceram o importante papel na prevenção
desempenhado pelas populações rurais, sobretudo aquelas que se
dedicam á pastorícia e á silvicultura. Por isso, defendem
que é importante que esta acção, que começou em
1992 e cujos recursos financeiros têm sido executados com sucesso, continue
após 2001.
Entretanto, Ilda Figueiredo participou e interveio sobre este assunto numa
Assembleia da Balflora, em Viseu.