Aí está mais um orçamento insuficiente para responder às necessidades com que se confrontam os povos e os trabalhadores.
A proposta para o Orçamento de 2023, quando considerados os valores previstos para a inflação para este ano, representará uma diminuição real em relação ao Orçamento de 2022.
Situação agravada nas dotações para a política de coesão, pescas, agricultura e desenvolvimento rural, que inalteradas e condicionadas por via dos seus regulamentos, ficarão aquém para responder à agudização da situação socioeconómica que enfrentam pequenos e médios produtores, micro, pequenas e médias empresas.
Se para estes a resposta é curta, daqui denunciamos a opção pelo aumento das dotações para o militarismo e a guerra!
Avançámos propostas que pretendem mitigar estas limitações, entre outras:
O aumento das verbas para os fundos da Coesão, e aos apoios à produção no FEAMPA e o FEAGA;
A criação de um POSEI-Transportes, para responder aos problemas das regiões ultraperiféricas;
Apoios aos serviços públicos e à reversão da liberalização e recuperação do controlo público do sector da energia