A promoção do livro e da leitura é um eixo fundamental de qualquer política que vise a construção duma democracia cultural.
Defendemos uma verdadeira política para o Livro e para a Leitura que abranja os domínios da edição, distribuição e comercialização do livro, incluindo o apoio aos pequenos editores e às livrarias independentes (que sobrevivem com extrema dificuldade e têm, muitas delas, encerrado), aos alfarrabistas e pequenos livreiros que resistem, apesar das dificuldades, algumas delas relacionadas com os preços impeditivos das rendas urbanas.
Uma política que contemple a remuneração justa de autores, tradutores e revisores; a valorização das bibliotecas públicas, das bibliotecas escolares e das bibliotecas municipais; a criação de eventos literários; a defesa das línguas.
Promover o livro e a leitura requer, parte dos Estados-Membros, políticas concretas que fomentem, desde tenra idade, o gosto pela leitura, também pela leitura activa e pela leitura em voz alta. O acesso dos livros, a leitura e a literacia não podem ser um privilégio de alguns; têm de ser um direito de todos.