Neste debate não se pode ignorar a situação social que se vive, com cerca de um terço dos trabalhadores em situação precária e com baixos salários, com aproximadamente 25 milhões de desempregados, sobretudo jovens e mulheres a quem esta a ser negado um futuro com dignidade.

É por isso que, neste contexto, falar de incentivo à mobilidade dos trabalhadores, em muitos casos, significa incentivar o dumping social, o agravamento de exploração dos trabalhadores estrangeiros e das suas famílias, mesmo de países da União Europeia. Por isso, insistimos numa política de desenvolvimento e progresso social e no fim das políticas de austeridade. Queremos políticas que defendam os direitos de quem trabalha, o direito à negociação colectiva e a promoção dos direitos sociais e laborais.