Votámos a favor da resolução por demonstrar uma posição correcta relativamente à integração do povo cigano. O documento condena vivamente a discriminação e o racismo contra os cidadãos ciganos e lamenta que os direitos fundamentais continuem a não ser respeitados. A aprovação desta resolução representa um avanço na luta contra a discriminação destas comunidades e recomenda os países comunitários a tomarem “medidas efectivas”.
A resolução pressiona a Comissão a definir um mecanismo que monitorize uma efectiva aplicação dos direitos fundamentais dos ciganos e dos incidentes e crimes de ódio contra essa comunidade, assim como em situações de violação destes direitos, em particular, violações no acesso e exercício dos direitos económicos e sociais, do direito à liberdade de circulação e de residência, do direito de acesso aos cuidados de saúde e à educação, do direito à igualdade e à não discriminação, do direito à protecção dos dados pessoais e da proibição da criação de registos com base na origem étnica e racial. São ainda condenadas quaisquer tentativas de, ilegalmente, limitarem o direito à livre circulação dos ciganos e apela aos Estados-Membros para pôr fim às expulsões ilegais. São condenadas todas as formas de hostilidade em relação aos ciganos e, em particular, expressões de ódio no discurso público e político.