Neste debate, lamentavelmente, o Presidente Orbán começou da pior maneira, iniciando a sua intervenção com um discurso anti-comunista, procurando iludir as graves responsabilidades que tem no agravamento da situação económica, no aumento exponencial do desemprego e da pobreza que se vive actualmente na Hungria, fugindo ao reconhecimento dos atropelos à democracia, à liberdade de expressão, aos direitos sindicais e outros direitos laborais e sociais, aos atropelos à liberdade de imprensa, aos direitos humanos fundamentais.
É com grande preocupação que encaramos a evolução da situação na União Europeia.
A Presidência húngara não deu quaisquer respostas credíveis para estes problemas também existentes noutros países da União Europeia. Pelo contrário. O Presidente reafirmou posições autoritárias, insistiu na liberalização dos mercados financeiros, nas reformas estruturais necessárias para atingir plenamente os objectivos do capitalismo que a União Europeia serve.