Em 9 de Junho de 2004 a Comissão Europeia decidiu pôr termo a diversos contratos com os professores de línguas, argumentando com "razões orçamentais", como afirmou na resposta entretanto dada (E-1378/06) a uma questão que levantei.
Depois disso, a Comissão optou pela insistência na subcontratação de professores, sujeitando-os a grande precariedade.
Recentemente, surgiram notícias afirmando que a empresa privada de prestação de serviços, que ganhou o concurso para professores de línguas, tenciona aplicar um salário/hora aos seus trabalhadores que é inferior em cerca de 30 a 50% daquele que é actualmente pago aos professores de línguas.
Assim, pergunto à Comissão Europeia:
- Pode informar da situação actual dos professores de línguas a que habitualmente recorre?
- Pode informar do que se passa com o concurso acima referido e sobre os critérios usados?
- Que medidas tenciona tomar a fim de assegurar que os direitos destes trabalhadores são respeitados e que o seu trabalho é devidamente valorizado?